Apresentação

A resposta individual aos medicamentos ou fármacos é variável e boa parte desta variabilidade se deve a fatores genéticos ou hereditários. A farmacogenética e a farmacogenômica tratam da influência dos fatores genéticos na resposta aos medicamentos. Não há limites bem definidos entre farmacogenética e farmacogenômica e os dois termos podem ser usados como sinônimos.

Atribui-se ao geômetra grego Pitágoras, em 510 a.C, a primeira referência à variabilidade da resposta farmacológica, no caso, os efeitos tóxicos de determinadas favas. Mas, a farmacogenética moderna tem suas origens na década de 1950, com a demonstração de associações entre alterações genéticas e a metabolização de medicamentos pelo organismo.

A farmacogenética evoluiu muito nesses últimos 50 anos e sua maior promessa é contribuir para a individualização da terapêutica, ou seja, a prescrição do medicamento certo, na dose adequada para cada indivíduo, com base no conhecimento dos fatores genéticos que modulam a farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos.

As possibilidades de aplicação da farmacogenética/farmacogenômica são amplas e incluem ainda a identificação de novos alvos terapêuticos, a otimização dos protocolos de farmacologia clínica, o desenvolvimento de testes genéticos para a escolha de medicamentos, a revisão de esquemas posológicos, etc.



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